Sindireceita participa de evento em alusão ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Nesta sexta-feira, 25 de julho, o Sindireceita participou de um evento promovido pela Comissão de Diversidade da ANAFE e pelo Grupo de Trabalho de Igualdade Étnica e Racial da Advocacia-Geral da União (AGU), em alusão ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Representaram as Analistas-Tributárias da Receita Federal do Brasil: a diretora de Aposentados e Pensionistas, Marlene Cambraia; a diretora de Assuntos Aduaneiros, Mariluce Vilela; a secretária-geral, Ieda Miranda; a secretária-geral da Delegacia Sindical de Brasília, Verônica Oliveira; a vice-presidente do Conselho Estadual da Delegacia Sindical de São Paulo, Katia Rosana Nobre; a coordenadora da Comissão de Mulheres do Sindireceita, Denise Figueiredo; e Maria Elena Miranda, também integrante da Comissão de Mulheres.

O encontro reuniu especialistas nas temáticas de raça e gênero, que destacaram a urgência de iniciativas institucionais voltadas à promoção da diversidade e da inclusão, por meio do enfrentamento ao racismo não apenas no serviço público, mas em todas as esferas da sociedade.

Reflexões sobre a ausência de representatividade nos espaços de poder e decisão pautaram as falas das convidadas. “Não queremos ser ‘a única’, não queremos ser ‘a cota’. Mas quando olhamos para o serviço público e os cargos de tomada de decisão, ainda somos minoria”, afirmou a procuradora da Fazenda Nacional e assessora especial de Diversidade e Inclusão da AGU, Claudia Trindade.

A deputada federal pelo Paraná, Carol Dartora, também participou do evento e compartilhou sua trajetória: “Fui a propositora da lei de cotas no serviço público em Curitiba, porque meu primeiro emprego digno foi no serviço público.” Ela ainda destacou: “No entanto, ainda somos as que recebem os menores salários e estamos em menor número em cargos de liderança, inclusive no Congresso.”

Durante sua intervenção, a secretária-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Adriana Cruz, ressaltou a importância de uma atuação institucional concreta: “Não adianta dizer que o racismo é um problema estrutural e não estabelecer um espaço institucional para combater esse problema em sua estrutura. É necessário criar espaços próprios para esse debate e elaborar soluções.”

Ao marcar presença no evento, o Sindireceita reforça seu compromisso com a construção de um serviço público mais diverso, justo e representativo. O Sindicato reconhece a importância de ampliar os espaços de escuta, valorização e protagonismo das mulheres negras, e reafirma seu apoio a iniciativas que promovam a equidade e combatam todas as formas de discriminação.